quarta-feira, 13 de julho de 2016

A delicadeza de um transporte de peso

Imagem: Google
A industria eólica produz energia através da força dos ventos, que transforma energia cinética em elétrica, sendo fonte de energia limpa e renovável que tem gerado empregos e renda para o país mesmo em tempos de crise, porém representa apenas 4% da energia consumida no Brasil e 25% do consumo no Nordeste. 

Os especialistas afirmam que a energia eólica tem um potencial ilimitado e que seu crescimento esta apenas engatinhando. 

No Brasil a energia eólica teve inicio em 1992, com as primeiras operações comerciais do aerogerador do Arquipélago de Fernando de Noronha em Pernambuco. 

Apesar de ser uma tendência mundial, no Brasil vivemos alguns impasses por parte dos prejuízos ambientais.

Conforme a ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), este crescimento já coloca o Brasil em 15º lugar no Ranking Mundial de maior potencial eólico no mundo e já somos considerados o maior da América Latina. (Acesse os dados atualizados e conheça mais sobre o avanço do setor.)

Temos mais de 390 usinas instaladas e em torno de 11 fábricas de equipamentos eólicos operando no país. 

O transporte é um ponto a ser melhorado para parques eólicos que não possuem fábrica em suas proximidades, pois devido a dimensões e peso destas peças e equipamentos (aerogeradores, torres e pás) acaba acarretando alto custo nos fretes. Na composição destes custos esta embutida as más condições e falta de estrutura nas estradas brasileiras, o alto custo com containers e carretas .

Após mais de uma década, a necessidade forçou toda estrutura logística a evoluir, através da modernização de portos, transportadores e operadores logísticos, além de novas adequações do DER (Departamento de Estradas e Rodagens)para melhorar o trafego nas estradas.

As operações logísticas para movimentação e armazenagem dessas mercadorias exigem operações com minucioso planejamento, estudo de viabilidade (rota), verificação do raio de curvatura, varredura do equipamento, treinamento de batedores e outros profissionais envolvidos, além de carretas especiais, com eixos direcionáveis e que se encaixem as normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Para se ter uma ideia, uma pá eólica chega pesar entre 8 e 40 e toneladas e mede em torno de 60 metros de comprimento.

Para tentar driblar os problemas com transporte, atrasos e reduzir custos, algumas fábricas foram montadas mais próximo aos parques eólicos, mas essa é uma alternativa que não pode ser usada em todos parques, tendo em vista que o maior potencial eólico do país esta localizado no Nordeste e Sul do Brasil e a fabricação destas tecnologias necessitam de grande utilização de água e as regiões com maior escassez não poderão contar com esta alternativa. 

O crescimento do setor eólico é inevitável, então o que podemos esperar em termos de melhoria no transporte?

Será possível uma evolução no transporte rodoviário ou será que as inovações virão de outros modais?

Fontes de Pesquisa: http://www.portalabeeolica.org.br/; https://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_e%C3%B3lica;
https://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/; http://www.portalabeeolica.org.br/index.php/noticias/210-os-15-pa%C3%ADses-que-lideram-em-energia-e%C3%B3lica.html


Este artigo foi originalmente extraído do blog Supriqualilog