A arte de delegar

Um líder de sucesso precisa ter know-how, ser comunicativo, criativo, saber lidar com pessoas, treina-las, motiva-las, ouvi-las, dar feedback, tomar decisões 

e principalmente saber delegar.

Uma das principais habilidades que as organizações esperam de um líder é que ele saiba delegar, e esta pode ser uma tarefa muito desafiadora, pois envolvem pessoas, e pessoas são diferentes umas das outras.

Certo dia, conversando com um cliente, ouvi um comentário intrigante: 

- Meus líderes não delegam, ele "delargam" as tarefas sobre seus subordinados.

 Isso é algo lamentável, mas retrata o perfil de muitos lideres nos dias de hoje, que em sua rápida passagem pelas organizações, desmotivam e entediam profundamente 

suas equipes.

A capacidade de distribuir a tarefa certa para a pessoa certa é o que diferencia um líder experiente de um líder inexperiente.

Delegar tem a ver com percepção  de competência, por isso um bom líder é atento a sua equipe.

Uma boa opção é identificar a fase em que cada colaborador se encontra em relação a equipe, 

dividindo-os em estágios.

Alguns colaboradores novos de casa ou os anciões que se sentem desmotivados, necessitam que as tarefas sejam distribuídas de forma mais lenta e com acompanhamento. 

Através desse acompanhamento o líder terá a oportunidade de conhecer seu time, transmitindo segurança (não dependência), de forma a proporcionar um amadurecimento, para que esse indivíduo se torne capaz de realizar tarefas, se mostre criativo, se sinta apto a contribuir com novos projetos e se torne capaz de também delegar. Esse é o momento de identificar se o colaborador esta disposto a crescer com a equipe e evoluir profissionalmente.

Lamentavelmente, há casos em que o colaborador não evolui conforme o esperado e nesses casos, é interessante dar um feedback e analisar o interesse de se manter na equipe.

Para qualquer negócio dar certo, um bom gestor não deve  ser um gargalo, ele precisa saber delegar tarefas e dar autonomia aos colaboradores, agilizando as ações e dando oportunidade de crescerem na organização, rumo  e unir o crescimento profissional e pessoal.

Cautela ao delegar nas seguintes situações:

- Se o projeto for urgente: a urgência na realização de alguns projetos, pode dificultar que sejam distribuídos, devido ao tempo ou a complexividade dos mesmos, mas não impedem que seja compartilhado com alguém de sua confiança, para que na próxima oportunidade, o líder tenha condições de delegar esta tarefa.

- Se você não puder esclarecer dúvidas: delegar não significa se distanciar da equipe. O líder precisa estar disponível para orientar, esclarecer dúvidas e ouvir opiniões.

- Se o líder for novo na equipe: sair delegando sem conhecer a equipe não é prudente, faça isso aos poucos e se organize para que você consiga orientar e acompanhar a evolução bem de perto.

Para uma equipe motivada, a melhor coisa a fazer é delegar novos desafios, ou seja, delegar projetos que exigem competências maiores que cada colaborador possui.

Esses desafios devem ser estendidos ao próprio líder, estabelecendo desafios maiores que suas habilidades.

 

Um líder que possui a capacidade de delegar é como um maestro que conquista a sintonia perfeita. Obtém resultados de qualidade, maior produtividade e utiliza a melhor maneira de desenvolver sua equipe.

Redução nos Custos

Imagem: Google

Em períodos em que a economia não anda bem, ouvimos muito falar sobre redução de custos e traçar um plano de ação que proporcione resultados positivos é um grande desafio, mas pode ser muito compensador.



Ao implantar um programa de redução de custos, você precisa escolher entre 2 opções:

- Redução de custo espontânea: Costuma ser implantada por quem busca se manter competitivo no mercado, através de ações continuas, que passam a incorporar a filosofia da empresa, e são realizadas independente do momento econômico em que vivemos e por isso tem uma aceitação maior de todos.

- Redução de custo compulsória: É implantada em momentos de crise financeira e normalmente sua necessidade é associada a sobrevivência da empresa. Nestes casos é comum que no início exista resistência por parte dos colaboradores.

É importante ressaltar que a redução nos custos, não pode em hipótese alguma interferir na qualidade dos serviços ou produtos oferecidos pela empresa.

O ideal é começarmos com o mapeamento de setor em setor, em seguida realizar uma avaliação dos gastos que são realmente essenciais, identificando assim, os possíveis cortes que podem ser realizados.

Estas são ações que normalmente são apresentadas e discutidas em reuniões gerencias, após cada responsável ter realizados sua "lição de casa" em conjunto com sua equipe.

Um dos principais argumentos utilizados nas reuniões para justificar a redução de custos é: "O custo esta no limite!". Mas todo individuo que enfrentou uma crise, sabe que não há custo irredutível. O que ocorre é que nem sempre a "intenção" de reduzir custos, tem a firmeza necessária, tornando-se apenas, uma vaga intenção, e é por isso, que quem implanta uma ação como essa, precisa ficar atento. 

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8 Dicas para reduzir custos:

1) Ouça os colaboradores: Uma maneira de estimular a participação de todos é buscando sugestões entre os colaboradores, oferecendo inclusive premiações para as melhores ideias.

2) Rever especificações: a utilização de materiais alternativos é um dos pilares da "Analise do Valor", método de redução de custo mais aclamado do mundo, há mais de 70 anos. Seu princípio básico é substituir um material em uso por outro de menor custo, mas que desempenhe a mesma função(valor) que o atual.

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3) Otimize sua logística: Atualmente existem muitas soluções que podem ajuda-lo na otimização, que contribuirá com a redução nos custos. Solicite propostas do seu pessoal de roteirização, empresas de software e operadores logísticos e avalie, pois você pode se surpreender com os resultados.

4) Renegocie contratos: esse é o momento ideal para se aproximar dos seus parceiros, conte suas ideias, peça sugestões e conduza as negociações deixando claro que você esta buscando alternativas para redução nos custos.

5) Centralize as compras: esse é o momento de extrair ao máximo da capacidade de negociação da sua equipe de compras e momento de tirar dos setores aquelas comprinhas que todos "estão acostumados a fazer" e que é quase sempre com aquele "fornecedor gente boa", "amigo" e que vive "quebrando galho". Sem você perceber esse fornecedores pode estar levando embora sua oportunidade de economizar.

6) Elimine desperdícios: alguns aparelhos modernos  tem preços que a principio podem assustar, mas a longo prazo, sensores de presença e células que acionam a luz quando o dia escurece, e com o tempo, essa redução paga o investimento e ainda traz economia.

7) Fotocópias e impressões: já presenciei empresas que implantaram controle nas solicitações destes serviços, reduzirem muito seus gastos, pois essa ação e um responsável pelo serviço, inibe abusos e realmente reduzem o custo final.

Imagem: Google

8) Implemente parcerias estratégicas: busque parceria com associações que possam divulgar seu produto, promover eventos e realizar ações de vendas. Essas ações normalmente não necessitam de ações pesadas de marketing, proporcionando economia.



São vários os caminhos, arregace as mangas e você irá descobrir uma série de possibilidades e pode ter certeza, trabalhando com foco, com certeza você vai conseguir resultados extraordinários.

Sucesso e até a próxima!...

A evolução do profissional de compras

Há alguns anos atrás, a visão que tínhamos do profissional de compras era a de um funcionário com uma mesa cheia: agenda e catálogos telefônicos, revistas e uma pilha de papéis para serem despachados, além do telefone que não parava de tocar.


Mas esse cenário mudou, e um dos departamentos que mais tem passado por mudanças nos últimos anos é o departamento de compras. De cotação em cotação, o perfil do profissional de compras tem sofrido uma série de transformações, para que este profissional pudesse evoluir no ritmo do mundo.

A explicação para isso é fácil de ser compreendida: com a competitividade em alta, as empresas precisam se adequar a nova realidade do mundo corporativo, garantindo maiores índices de lucratividade. Para isso é necessário reduzindo custos, ampliar o leque de fornecedores, melhorar a qualidade e buscar parcerias saudáveis através da interface com os fornecedores.

Hoje, o que as empresas esperam deste profissional vai além do gerenciamento dos processos de aquisição e homologação de fornecedores, Este profissional precisa ter um perfil mais estratégico, tendo interação com os demais setores da empresa, afim de identificar as necessidades de suprimentos, realizar o planejamento das demandas, garantir a regularidade no abastecimento e o cumprimento dos prazos. Sua área de negociação vai além do contato com fornecedores, passa a ser feita também com clientes internos.

Esse profissional precisa gerir de forma eficiente o seu tempo, usando e abusando dos recursos tecnológicos, através da utilização de softwares, aplicativos, realização de reuniões on line, etc. 

A tomada de decisões precisa estar alinhada com base nos indicadores atualizados que precisam ser bem interpretados, além da atenção especial as mudanças externas, garantindo que esteja pronto para adotar estratégias de negociação coerentes ás políticas da empresa e ao cenário econômico.

Em algumas organizações, este profissional trabalha ligado ao fluxo de caixa, contribuindo com a saúde financeira da empresa, por isso é fundamental um comportamento idôneo e ético.



Se você ou sua empresa ainda trabalham com a imagem do comprador do passado, não espere mais tempo, mude essa postura agora e garanta a sua empresa uma posição melhor no mercado.

Profissão: Mãe que trabalha

Mães...sejam elas executivas, operárias, professoras, médicas, diaristas, enfim, não importa qual a profissão, um dos maiores desafios para elas nos dias de hoje, é conciliar filhos, marido, lar e carreira.
Essa logística não é brincadeira.



Concordo com o Professor Leandro Callegari quando diz que a logística é uma arte e uma ciência, dedicada a fazer o que for preciso para entregar a coisa certa, nos locais adequados e no tempo certo e nesse assunto as mães são PhD.

Trabalho desde os 14 anos e sempre tive uma vida muito agitada. Aos 33 tive minha primeira filha e aos 39 a segunda e nunca me imaginei abandonando meu trabalho, por isso minha logística tinha um foco bastante abrangente.

Há 3 anos atrás, minha caçula foi diagnosticada com diabetes tipo 1 e novos desafios se instalaram em nossas vidas. Ela ficou 15 dias hospitalizada, sendo 7 deles na UTI. Nesse período foi como se toda estrutura do meu "CD" tivesse ruido, tivemos (eu e meu marido)que aprender a medir a glicemia, aplicar insulina, entender sobre dieta alimentar, entre outras particularidades.

Era como perder totalmente o controle dos seus estoques, identificação, quantidades, etc...e nessa época,  eu que era responsável pela cadeia de suprimentos de uma conceituada empresa, fiquei instalada no hospital e tive que inaugurar o uma nova modalidade de trabalho: a "Hospital Office", onde eu tinha que validar pedidos de compra por e-mail, fechar negociações via skype, fazer reuniões com a equipe do lugar que estivesse mais acessível (banheiro, no corredor da UTI ou no refeitório), sempre via celular, porque lá eu não poderia entrar com o notebook.

Nesses momentos você precisar ter os planos B, C, D e quantos forem necessários. Nesse período meu marido que dormia em casa e ficava algumas horas do dia no hospital, para que eu pudesse ir para casa descansar, mas eu não conseguia. Corria para a empresa, despachava o que era prioridade, me reunia com o superintendente para concluir alguns assuntos, dava um giro nos setores, acompanhava o andamento dos projetos, delegava tarefas e orientava. Corria para casa, tentava explicar a situação para minha filha mais velha, olhava os cadernos e agenda escolar e orientava minha mãe (que estava ficando em casa com ela) sobre o que ela poderia fazer para me ajudar...e ah como mãe nos ajudam nessas horas.

Tomava um banho e voltava ao hospital, conversava com médicos, enfermeiros e nutricionista e dava banho na pequena. Assim que chegava o jantar, ela tinha mais uma aplicação de insulina, chorava bastante e acabava dormindo no meu colo pedindo para nao deixarem mais dar injeção nela. Mal sabia ela que aquilo estava só começando. Enquanto ela dormia, eu acompanhava o que acontecia na empresa através de e-mails, acesso remoto, reuniões por Skype e todas outras maneiras possíveis e depois assistia as vídeo aulas e fazia as atividades do curso EAD.

Foi nesse momento minha primeira analise SWOT, para identificar fraquezas, descobrir forças, identificar oportunidades e enfrentar as ameaças.

Nos momentos de confusão você se depara com o desconhecido, e é preciso sabedoria. Essa qualidade as mães guardam no coração, e usam sempre com uma pitadinha de amor.

No período em que fiquei no hospital,  descobri exemplos de superação, mães guerreiras que se desdobravam na mesma situação, algumas até piores, com crianças menores em casa, sem o apoio do marido ou familiares, outras até mesmo com a saúde frágil, mas dando grandes lições de vida, das quais sempre levarei comigo.

Algumas coisas pude trazer para minha vida, pois me ajudaram a me organizar melhor.

1) Planejamento: em meio a tantas tarefas, se não houver um planejamento, tudo pode ruir. Imagine você faltar a uma consulta médica, o prejuízo com o atraso no pagamento de uma conta, o transtorno com várias idas ao supermercado em função de faltas, isso é muito ruim, por isso é imprescindível se planejar e colocar a casa em ordem.

2) Delegar: a mãe moderna precisa fazer de tudo um pouco, mas para isso, é importante que ela compartilhe responsabilidades, quer seja com o marido, com a babá, da mãe, da sogra, negociar com os próprios filhos, etc. Afinal, isso estimula o comprometimento de sua "equipe" e proporciona um grande senso de responsabilidade a todos.

3) Lutar: essa mãe que vemos nos dias de hoje, é muito mais forte do que se imagima e suas escolhas são fundamentais para harmonia da família. Ela luta com determinação para atingir suas metas e se renova a cada dia.

4) Aprender: o grande desafio é aprender com as dificuldades, muitas vezes você identifica que precisa mudar, isso faz parte de um processo de melhoria e quando necessário, te leva a criar rapidamente novas estratégias.

5) Foco nas prioridades: Tentei durante 1 ano aprender a cuidar da doença da minha filha, trabalhando 8 horas por dia, mas não tinha êxito e os índices de glicemia estavam muito altos, por isso foi necessário me dedicar 100% a essa causa. 

Comecei a trabalhar em casa, com pequenos projetos, e passei a me aprofundar e buscar mais informaçao sobre a doença, assistia palestras, anotava todas minhas dúvidas para tirar com os médicos a cada consulta Conversava muito com outros pais de crianças na mesma condição e hoje posso dizer que sou uma, entre tantas mães vitoriosas, conseguimos melhorar a qualidade de vida da minha pequena, passamos a ver a doença com outros olhos, me uni a causas, passei orienta-la sobre sua nova realidade e ela passou a ser mais segura e ter mais autonomia. Em setembro de 2014, criei um Blog sobre o diabetes e compartilhar minhas experiências, pois por diversas vezes, vi minha filha quase perder a vida e hoje luto para que a informação chegue a quem precisa.

Hoje acompanho mais de perto o crescimento das minhas filhas, consegui adaptar a pequena a uma boa escolinha, a glicêmia vive muito bem controlada, consigo organizar minha casa, administrar meus 3 blogs e trabalho prestar consultoria a algumas empresas. Estou muito feliz com esse equilíbrio e essa felicidade é sentida pelos nossos filhos e todos que estão a nossa volta.

Existem tantas outras Andréa's, Kátia's, Maria's e outros tantos nomes de mulheres maravilhosas, lutadoras e que não deixam seus estoques no vermelho, que garantem o abastecimento de todas necessidades de forma equilibrada e usam e abusam dos recursos da tecnologia para facilitar a vida, conseguindo com isso, garantiram a satisfação dos seus clientes.

Por esse e tantos outros motivos, quero parabenizar a todas as mães, aos "pais mães", as avós mães, irmãos mães e tantas outras formas de mãe, desejando que não lhes falte força e coragem para enfrentar a sua logística pessoal e vencer os novos desafios que estão por vir. 

Porque...

Conceição, minha mãe

Quero homenagear essa mulher maravilhosa me serve de exemplo: minha mãe.






"Ensina teu filho no caminho em que deve andar, que mesmo idoso, não se desviará dele."

Provérbios 22:6

A tecnologia RFID pelo mundo

RFID (Radio Frequency Identification) é uma tecnologia que utiliza equipamentos e sistema de identificação por radiofrequência para rastrear, identificar  e gerenciar em tempo real.



Produtos, animais ou indivíduos, localizados sem a necessidade de identificação visual ou contato. 


As etiquetas de código de barras  necessitam de aproximação do leitor para verificação das informações, enquanto as etiquetas RFID não tem essa necessidade, tendo a capacidade de identificar as informações, mesmo a distância e com funções mais eficientes.

A possibilidade de utilizar essa tecnologia em diversas situações, fez com que ela fosse objeto de pesquisas em vários lugares do mundo e atualmente é utilizada em vários segmentos:

Transportes rodoviário: no controle de tráfego de veículos, pessoal e rastreamento de carga.

Transporte aéreo: utilizado para identificação de bagagens x passageiro ou controle de cargas (inclusive animais).

CDs/almoxarifados e lojas: separação, checagem de estoque nas gôndolas, inventários e carregamento de cargas.

Hospitais: o controle e monitoramento de pacientes e a ministração de medicamentos realizada a distância através de RDFI que ficam em pulseiras presas ao corpo do paciente.

Indústria alimentícia: a etiqueta pode ser utilizada para monitorar a temperatura de produtos perecíveis, garantindo a entrega adequada para condições de consumo.

Bibliotecas: identificação de ativos.

Foto: Reprodução BBC

Pessoas: Funcionários de um edifício em Estocolmo na Suécia,já utilizam chips com a tecnologia RFID no lugar de crachás, como chave para abertura de portas e para acionar equipamentos.



Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/na-suecia-escritorio-troca-cracha-por-chip-nos-funcionarios





Case de sucesso:

No Brasil, a HP tornou-se referência mundial na implantação de RFID em seus produtos que saem de sua fábrica no  Brasil, o que proporcionou uma verdadeira identidade individual, utilizando tags com informações únicas de cada produto, através de um projeto reconhecido como os Top 50 na categoria Innovation Mastery pelo Gerenciamento de Manufatura e Supply Chain com RFDI.

Fonte: http://www.rfid-coe.com.br/_Portugues/CasosDeSucesso.aspx

Apesar de ser relativamente simples, sua aplicação requer soluções especificas para cada caso.

Vantagens:

- Não é necessário contato visual para realizar a leitura;

- A etiqueta pode ser interna no material, caixa, embalagem, etc; 

- Capacidade de gravação e armazenagem de dados; 

- A leitura não precisa ser frontal, em tese o campo de leitura é um círculo; 

- Maior distância de leitura ou seja raio de captura pode ser bem maior; 

- Leitura em movimento: tanto da tag, quanto da antena (leitora);

- Lê simultâneamente de várias tags; 

- Tempo de leitura menor porque não precisa localizar a etiqueta; 

- Facilita a leitura em locais de difícil acesso: altos, apertados, escuros, frios, etc. 

- Vida útil maior, pode ser reutilizado; 

- Pode ser operado em ambientes hostis: quente, sujos, molhados, insalubres, etc; 

- Localizar itens em movimento: pessoas, animais, veículos, ferramentas, etc. 

- Pode ser encapsulado em vários tipos de materiais, o que pode tornar mais resistente ao calor, produtos químicos, tintas, umidade, etc

Desvantagens:

- Custo total maior considerando tudo que é necessário: infraestrutura, antenas, leitoras, software para tratamento da informação capturada, desenvolvimento de aplicativos, sistema de comunicação, etc;

- Custo da tag RFID, mesmo sem considerar encapsulamento especial é ainda bem maior do que etiqueta de código de barras.

- O campo magnético de um metal interfere na propagação da onda RF, diminuindo muito a distância de leitura. Para resolver esta questão é necessário encapsular o chip com material especial que aumentam mais o custo da tag.

- Para assegurar grande distância de leitura é preciso usar frequência mais alta (HF ou UHF) dependendo ou não da existência de algum obstáculo entre a tag e a antena, que se traduz em mais custo.

- Em algumas aplicações a etiqueta RFID necessitará que o código gravado no chip seja também impressa no corpo da etiqueta com o código de barras precavendo uma situação em que necessite fazer a identificação visual. 

- O código gravado no chip só pode ser lido por uma antena. Significa que se não possuir ou não dispor de uma leitora RFID no momento não tem como identificar o objeto de controle.

- Dependendo do tamanho do chip utilizado, o tamanho da etiqueta fica muito grande tanto no comprimento, largura e altura (espessura). Isto pode dificultar a fixação da tag no objeto, tornar vulnerável, antiestético, etc. 

- No projeto RFID é necessário considerar o obstáculo entre a etiqueta e a antena: líquido, água, metal, corpo humano impedem a propagação da onda de rádio, gerando ponto cego, local onde não acontece a leitura RFID.

O RFID esta presente em nossas vidas e muitos projetos estão em andamento. O que mais poderemos esperar dessa tecnologia para o futuro?